quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Você diz que está com sono porque bebeu e decide dormir. Eu, mesmo sabendo que a recusa será certo, te puxo, te cutuco, te acordo, peço pra que faça amor comigo, mas nada faz com que você me escute. Você apenas resmunga, me pede pra ficar quieta e tentar dormir. Naquele momento, fico brava e sinto um dos sentimentos mais temidos: a rejeição.
Mas agora, longe de você, fico pensando nos motivos que me levam a implorar por coisas que não deviam se quer serem pedidas, porque acontecem naturalmente ou pelo menos deveriam acontecer.
Desde que estamos longe, sinto uma vontade imensa de absorver tudo que posso quando você está presente e de forma egoista quero que você sinta o mesmo e tenha vontade de estar comigo o tempo todo. Dormir? Ah, isso a gente faz depois. Egoista? SIM. Felizmente, e assim sendo alego minha sanidade mental, isso não é uma coisa consciente. Faço sem perceber, faço porque quero você perto e como você mesma disse em uma das primeiras mensagens que mando no meu celular, quando você dorme vai para longe, para um lugar onde não posso te acompanhar. E por isso, quando estamos dormindo gosto de ficar abraçada, pra tentar fazer companhia, mesmo nos seus sonhos.
Queria que os finais de semana durassem mais, queria poder ser mais presente, queria você do meu lado em todos os momentos, queria que você aparecesse de surpresa em uma terça feira as 15:30 da tarde, quando tudo parece banal e você colocaria surpresa e cores no meu dia.
Sei lá, um texto bobo pra tentar entender o porque de não te deixar dormir... e o quanto isso me torna uma pessoa louca. Mas todos sabemos que só os loucos podem amar, e é assim que eu te amo... LOUCAMENTE.